Relatos históricos revelam ainda que para homenagear os deuses, os africanos fazem cerimônias com o fogo, como o àkàrà, onde o iniciado engole mechas de algodão embebidas em azeite-de-dendê em combustão - ritual que lembra o preparo do tradicional acarajé.
No Brasil colonial, o acarajé era vendido nas ruas em tabuleiros que as escravas equilibravam sobre suas cabeças, enquanto iam cantando para atrair a freguesia. Com as vendas da iguaria, muitas delas conseguiam comprar sua própria liberdade.
Antes, as únicas pessoas autorizadas a vender o acarajé eram as filhas de Iansã e Xangô, mas por causa da popularização do quitute começaram a surgir baianas de todas as religiões. As baianas evangélicas, por exemplo, rebatizaram o acarajé de bolinho de jesus.
Fonte: IBahia
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